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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Contra o preconceito, UFRJ tem curso de ‘matemática LGBT+ para doutorandes’

Em linguagem neutra, ementa do grupo de pesquisa defende ainda luta contra o machismo e 'quebra de paradigmas da sociedade'



Desde 2020, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem um grupo de pesquisa permanente chamado “MatematiQueer”. Chamado de “matemática LGBT+” nas redes sociais, o curso nasceu com o objetivo de “lutar contra o machismo e o preconceito voltado à população LGBT+ na sociedade”.

Apesar de existir há dois anos, o MatematiQueer chamou a atenção nas redes sociais por causa de um folder anunciando a entrada de dois novos doutorandes (sic). “Confira les membres recém-chegades ao MatematiQueer”, informa um post do Instagram, que voltou a circular nesta semana, sobre novos “alunes”.

“O saber matemático é tido como referência para delinear aquelus (sic) que são inteligentes e aquelus (sic) que não são”, observa a ementa. “Práticas assim geram exclusões, tal qual o mito de que meninas não são boas em matemática e não devem seguir carreiras nas ciências, tecnologias e engenharias.”

Conforme o site da UFRJ, o MatematiQueer tem cerca de 50 membros. “Além de licenciandes (sic) em matemática e mestrandes (sic) e doutorandes (sic) na área de educação em ciências e matemática, temos estudantes de estatística, ciências sociais e psicologia, assim como profissionais da pedagogia e professories (sic) de matemática da educação básica e superior.”

A aula mais recente publicada no YouTube discorre sobre “ideias de práticas matemáticas antimachistas, antissexistas e antiLGBTI+fóbias”.

“Produção científica” contra o preconceito

Entre os trabalhos de dissertação em desenvolvimento pelo grupo de pesquisa:

  • Práticas insubordinadas nas aulas de matemática: a questão da transsexualidade e da travestilidade;
  • Por matemática(s) que escapam das cis-heteronormas: olhares para as formações e práticas docentes de professories LGBTI+ de Matemática;
  • Cenários de reconhecimento em contextos de minorias sexuais e de gênero na aula e na formação inicial de docentes de matemática.
Revista Oeste

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