O caso de uma menina de 11 anos que ficou grávida devido a um estupro volta a sacudir a Bolívia. A menor, em um primeiro momento, quis fazer uso do direito de interrupção legal da gestação, mas foi dissuadida pela Igreja Católica. A sociedade se dividiu em dois lados, enquanto chovem críticas contra os religiosos que intervieram, os jornalistas que informaram que seria praticado o aborto legal, o Governo e as feministas.
A menina estava internada em um serviço de saúde da região boliviana de Santa Cruz, à espera de um dos tipos de aborto que são permitidos no país: quando a gravidez é fruto de um estupro ou é produto de uma relação incestuosa. O aborto também é autorizado quando a vida da mãe está em risco. A menor foi estuprada por um homem de 61 anos, pai de seu padrasto. Os abusos ocorreram durante os dez meses que ela teve de conviver com esse homem em uma localidade da Santa Cruz, enquanto sua mãe e seu padrasto trabalhavam em La Paz. O estuprador está atualmente na prisão. Seis anos atrás, a irmã mais velha da menina também foi estuprada. Naquela ocasião, o autor foi seu próprio pai, que também acabou preso.
El País
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