Pandemia será ‘cada vez mais leve’, diz presidente da Pfizer no Brasil - PANORAMA DO ALTO

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Pandemia será ‘cada vez mais leve’, diz presidente da Pfizer no Brasil



A pandemia de covid-19 vai, aos poucos, se tornar “mais leve”, de modo que a população passe a conviver com ela. A avaliação é da presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, que falou sobre o novo momento da doença no país em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda-feira, 17.

“Em março de 2020, todo mundo dizia que a pandemia ia durar dois meses, que seria muito curta. É difícil dar uma data. Acho que não será uma data, será uma fase”, afirmou Díez. “A pandemia vai ser cada vez mais leve, a doença vai estar lá e vamos aprender a viver com ela. Há um ano, em fevereiro e março do ano passado, foi um momento muito difícil da pandemia, quando não tínhamos vacina. A grande diferença é a vacinação.”

Segundo a chefe da farmacêutica norte-americana no Brasil, o país contou com a força e a capilaridade de seu sistema de saúde para avançar na imunização contra a covid-19.

Indagada sobre a intenção da Pfizer de possivelmente desenvolver uma nova vacina contra a variante Ômicron do coronavírus, Díez afirmou que o assunto ainda está sendo analisado.

“A companhia continua estudando a necessidade de atualizar a vacina ou não. Vamos ver como isso se desenvolve”, afirmou. “É importante ter esse contínuo monitoramento das variantes e o desenvolvimento de vacinas, e ver se realmente uma vacina é necessária. O contrato que temos com o governo brasileiro inclui essas possíveis vacinas, seja para Ômicron, seja para outras variantes.”
Um basta na pandemia

Reportagem publicada na Edição 95 da Revista Oeste mostra que, apesar do surto de infecções, a chegada da nova variante pode mesmo mudar os rumos da covid-19.

Uma enquete feita pela revista Nature no começo de 2021 com 100 imunologistas, virologistas e epidemiologistas que pesquisavam o novo coronavírus revelou que cerca de 90% deles acreditavam ser improvável que a covid-19 fosse erradicada. Contudo, será bem mais fácil conviver com uma doença que se comporta da mesma maneira que uma gripe comum. Pelo menos, esse é o cenário que se desenha atualmente no mundo com o aumento de infecções pela nova variante.

“Acredito que, neste ano, a covid vai atingir o nível endêmico e se tornar uma doença como qualquer outra”, afirma o infectologista Francisco Cardoso. “Não vai haver mais elementos para manter o status de pandemia.” O fracasso das tentativas de lockdown impostas no mundo todo mostra que não há como implantar um plano covid zero. O retorno ao normal depende de como a humanidade vai aprender a conviver com a doença.

“Infelizmente, alguns países têm dificuldades logísticas importantes. Nem todos têm um sistema de saúde como tem o Brasil”, disse. “O Brasil tem essa sorte de ter um sistema universal tão forte. Isso complica um pouco a saída dessa pandemia por todos os países na mesma velocidade.”

Indagada sobre a intenção da Pfizer de possivelmente desenvolver uma nova vacina contra a variante Ômicron do coronavírus, Díez afirmou que o assunto ainda está sendo analisado.

“A companhia continua estudando a necessidade de atualizar a vacina ou não. Vamos ver como isso se desenvolve”, afirmou. “É importante ter esse contínuo monitoramento das variantes e o desenvolvimento de vacinas, e ver se realmente uma vacina é necessária. O contrato que temos com o governo brasileiro inclui essas possíveis vacinas, seja para Ômicron, seja para outras variantes.”
Um basta na pandemia

Reportagem publicada na Edição 95 da Revista Oeste mostra que, apesar do surto de infecções, a chegada da nova variante pode mesmo mudar os rumos da covid-19.

Uma enquete feita pela revista Nature no começo de 2021 com 100 imunologistas, virologistas e epidemiologistas que pesquisavam o novo coronavírus revelou que cerca de 90% deles acreditavam ser improvável que a covid-19 fosse erradicada. Contudo, será bem mais fácil conviver com uma doença que se comporta da mesma maneira que uma gripe comum. Pelo menos, esse é o cenário que se desenha atualmente no mundo com o aumento de infecções pela nova variante.

“Acredito que, neste ano, a covid vai atingir o nível endêmico e se tornar uma doença como qualquer outra”, afirma o infectologista Francisco Cardoso. “Não vai haver mais elementos para manter o status de pandemia.” O fracasso das tentativas de lockdown impostas no mundo todo mostra que não há como implantar um plano covid zero. O retorno ao normal depende de como a humanidade vai aprender a conviver com a doença.

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