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segunda-feira, 23 de maio de 2022

E-mail racista enviado ao vereador Renato Freitas foi forjado

Sindicância constatou que houve 'simulação' de credenciais do relator Sidnei Toaldo, acusado de ser autor da mensagem




Segundo relatório preliminar produzido pela Câmara Municipal de Curitiba, o e-mail racista recebido pelo vereador Renato Freitas (PT) foi forjado. Um servidor anônimo hospedado fora do Brasil enviou o material.

A Câmara enviou as informações ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), depois de a juíza Patrícia Bergonsi, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, conceder uma liminar que suspendeu a sessão do plenário que poderia cassar o mandato do parlamentar petista, na semana passada.

O Conselho de Ética da Casa pediu a cassação do petista, em virtude de uma manifestação na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O ato comandado por Freitas terminou com a invasão de manifestantes ao templo religioso.

Com o relatório, a Câmara pede à Justiça que reconsidere a liminar. Caso ocorra, o Legislativo municipal irá retomar a votação em plenário da cassação de mandato de Freitas.

E-mail falso

De acordo com o relatório preliminar, foi utilizado um serviço de envio de e-mails anônimos, hospedado na República Tcheca, no Leste Europeu. A sindicância constatou que houve “claro objetivo de forjar o remetente da mensagem, simulando as credenciais do vereador Sidnei Toaldo (Patriota)”.

“O serviço de envio de e-mails anônimo, hospedado na República Tcheca, não armazena logs, ou seja, não guarda registros para auditoria/mapeamento de informações, tais como data, hora, IP etc.”, informou a Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicações da Câmara. “Percebe-se, então, que houve claro objetivo de forjar o remetente da mensagem, simulando as credenciais de envio como sendo as do vereador Sidnei Toaldo.”

Para chegar à conclusão do caso, a Câmara teve acesso aos e-mails de Freitas e Toaldo. A documentação foi entregue à vereadora Amália Tortato (Novo), corregedora da Casa.

“A sindicância apenas não foi concluída, pois, como informado pela área técnica, há diligências efetuadas junto a (sic) empresa fornecedora Serpro pendentes de retorno, mas que em nada mudam o fato de que o e-mail foi forjado e não partiu da conta institucional do vereador Sidnei Toaldo”, acrescentou a Câmara.

Revista Oeste

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