O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a cobrar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito da abertura de diálogo sobre o processo eleitoral deste ano. Em visita a Manaus no último sábado, 18, o chefe do Executivo criticou mais uma vez a resistência da Corte em acolher sugestões técnicas elaboradas pelas Forças Armadas.
Bolsonaro falou sobre o tema durante participação no evento Ato de Unção Apostólica do Ministério da Restauração, em Manaus. O presidente voltou a expor a animosidade na relação com o TSE, citando a postura do atual presidente do tribunal, Luiz Edson Fachin.
“Temos um comando de defesa cibernética com especialidade nisso, militares altamente qualificáveis. As Forças Armadas descobriram 500 vulnerabilidades e apresentamos uma dúzia de sugestões. O que o TSE fez? Ignorou as Forças Armadas. Nós não vamos bater em retirada, vamos até o final”, declarou o presidente.
“O Fachin disse que eleições são coisa para ‘Forças desarmadas’, mas ele me convidou para entrar na casa. Sou o chefe das Forças Armadas, esqueceram disso. Entrego a presidência se forem eleições limpas, não podemos perder a democracia numa eleição.”
Durante o discurso a apoiadores em Manaus, Bolsonaro ainda criticou Rosa Weber, que presidiu o TSE durante as eleições de 2018, e voltou a colocar em dúvida a segurança da apuração no país. Segundo o atual ocupante do Palácio do Planalto, a ministra deu andamento a denúncias sobre fraudes naquela oportunidade apenas porque pretendia prejudicá-lo.
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