Casagrande ataca Bolsonaro: ‘Perverso e muito cruel’

Segundo o comentarista esportivo, o presidente da República chancela a violência que ocorre no Brasil

O comentarista esportivo Walter Casagrande Junior voltou a atacar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao programa Encontro, de Fátima Bernardes, o ex-jogador “cobrou” do governo federal explicações sobre o desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Eles foram vistos pela última vez em 5 de junho, na Amazônia.

“Precisa saber, também, quem matou Dom Phillips e Bruno Pereira”, disse Casagrande. “Não pode ficar como está ficando o caso da Marielle. Queria até falar uma coisa, como cidadão brasileiro. Queria dizer para a família dessas pessoas que o Brasil não é perverso nem psicopata. O Brasil está perverso e psicopata. Temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel.”

"O Brasil não é perverso e nem psicopata. O Brasil está perverso e psicopata. O governo atual é covarde e estimula isso."
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— Eduardo Ferreira 🇧🇷 🚩 (@eduardofrom) June 13, 2022

Segundo o comentarista, a “crueldade” que está ocorrendo no Brasil tem a chancela do Poder Executivo. “As pessoas não têm mais medo de ser cruéis, de ofender, de xingar, de ser racistas, homofóbicas e preconceituosas”, ressaltou. “Está tudo assinado, com aval. As pessoas se soltaram.”

E continuou. “Essa não é a característica da nossa sociedade; o povo brasileiro não é assim”, salientou Casagrande. “Somos um povo alegre, amigo, que acolhe todas as pessoas. Quando há Carnaval e fim de ano, muitos turistas vêm para cá e são acolhidos com muita felicidade.”

 

Casagrande diz que nosso povo é um povo alegre, e este momento que estamos vivendo assusta que tem que ser mudado.

E para mudarmos tem #lula13 em outubro.

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— Bituca Salim (@BitucaSalim) June 13, 2022

Por fim, o ex-jogador disse que o Brasil está assistindo a um filme de terror. “O Brasil é alegre”, afirmou. “Assusta, esse momento. Porque não é a nossa cara. Não podemos ficar sentados em um camarote e assistir a um filme de terror. Precisamos falar que não estamos gostando desse filme de terror e que queremos mudar para um filme de romance, de amor.”

 Revista Oeste