São Paulo registra novo protesto contra Lula

 Manifestantes pediram a saída do presidente

O presidente eleito, Lula (PT), durante o anúncio de cinco ministros para o próximo governo - 09/12/2022 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Um protesto contra o presidente Lula ocorreu na cidade de São Paulo. Na noite da sexta-feira 6, manifestantes fecharam uma avenida nos arredores do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. O ato iniciou à tarde.

Imagens que circulam na internet mostram os manifestantes pedindo a saída do chefe do Executivo, enquanto acenam com sinalizadores nas cores verde e amarela. Em outros momentos, gritam: “Nossa bandeira jamais será vermelha”.

São Paulo 06/01 - Manifestação no acesso ao aeroporto de Congonhas demonstra que terão fortes protestos pelo Brasil a partir de 07/01 contra o processo eleitoral. pic.twitter.com/9BtyiDUMwT

— A TROMBETA (@ATROMBETA3) January 7, 2023

📍 Vídeo que precisa ser repassado🇧🇷
São Paulo, noite de 06 de janeiro🇧🇷
A principal via de acesso que liga a Zona Norte da cidade com a Zona Sul e ao aeroporto de Congonhas
Repassem ao máximo de pessoas🇧🇷
Vamos parar outras cidades, vamos parar o Brasil 🇧🇷 pic.twitter.com/pM0JVVFm1R

— Fiuza Firmão🇧🇷 (@Fiuzafirmao2) January 7, 2023

Antes de a carreata chegar aos arredores do aeroporto, passou pelas avenidas Paulista e Angélica, ambas no centro da cidade. Houve buzinaços, seguidos de gritos “Lula na cadeia” e “fora, comunismo”. Não houve confrontos.

Até a manhã de hoje, não há registros de novos atos. Os manifestantes estudam novos protestos pelo Brasil.

Desde o resultado do segundo turno da eleição, pessoas se organizaram, pacificamente, em protesto contra a vitória de Lula. Milhares de manifestantes acamparam em frente a quarteis, para demonstrar insatisfação com o processo.

Após tomar posse, o ministro da Justiça, Flávio Dino, atacou os protestos contra Lula. Segundo Dino, os acampamentos são “incubadoras de terroristas”. Dino chegou a cogitar a possibilidade de estabelecer uma parceria com o Supremo Tribunal Federal para punir os manifestantes.

Revista Oeste