Para chegar a esse resultado, foi considerado o custo de operação das empresas, que contou com aumento significativo em todos os itens desde 2018 – combustível (97,92%), pessoal (27,04%), valor dos veículos (50,01%), além da inflação acumulada no período (27,12%). A pesquisa foi solicitada à FAPERN pelo Grupo de Trabalho (GT) instituído para analisar a situação dos transportes após a alegação dos empresários sobre a insustentabilidade do valor atual das tarifas.
Ao final dos trabalhos e com base nos estudos feitos, o GT teve o entendimento que o reajuste seria necessário para evitar um colapso do sistema de transporte intermunicipal e metropolitano. De acordo com o Governo, o maior impacto do reajuste (15,74%) será absorvido por meio da concessão de subsídios, isentando o ICMS para a compra de novos veículos para frotas intermunicipal e metropolitana, além de manter a desoneração do ICMS no Diesel.
Além disso, o Governo alega que impôs como condição para o reajuste que as empresas coloquem novos veículos para operar. As empresas Trampolim e Litorânea, por exemplo, já estão com 20 ônibus novos em circulação e mais 25 chegarão até julho. A empresa Guanabara já encomendou 20 carros novos, que também estarão nas ruas até julho. As demais empresas também se comprometeram a promover melhorias em sua frota e serviços.
O reajuste nas tarifas dos ônibus intermunicipais chega em um momento que Natal discute o mesmo problema. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Seturn), inclusive, ingressou com uma denúncia no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) contra o prefeito Álvaro Dias alegando que ele se omitiu de promover a licitação dos transportes na capital. O prefeito ainda não se pronunciou sobre o caso. O reajuste anunciado pelo governo é mais um elemento de pressão na crise dos transportes em Natal.
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