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Governo quer acabar com empréstimo garantido pelo FGTS, que tem juros abaixo da média



Sem apoio para garantir, no Congresso, o fim do saque-aniversário do FGTS, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pretende propor ao Conselho Curador do Fundo que suspenda a antecipação do saque, uma medida que funciona como um empréstimo bancário. O teto dos juros é de 2,05% ao mês. O cheque especial custava, em março, em média 7,15% ao mês e o rotativo do cartão de crédito, 14,92%, segundo o Banco Central. E o consignado para trabalhadores do setor privado, 2,8%.

A medida, se efetivada, retiraria do mercado uma das formas mais baratas de empréstimo, justamente no momento em que mais de 70 milhões de pessoas, ou 43,43% da população adulta brasileira tem restrições ao crédito, segundo a Serasa Experian. Também coincide com o momento em que o governo faz pressão para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano.

Ela suspenderia a realização de novas operações. Quem já as contratou não seria afetado. Apenas o saque-aniversário seria mantido.

Gazeta do Povo

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