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Adrilles Jorge: JurisprudĂȘncia da censura

Colunista analisa o pedido do MinistĂ©rio PĂșblico para tirar do ar a Jovem Pan e a inelegibilidade de Jair Bolsonaro definida pela Justiça Eleitoral

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao deixar o Senado, onde se reuniu com aliados - 21/06/2023 | Foto: Mateus Bonomi/EstadĂŁo ConteĂșdo


O falso crime atribuĂ­do ao ex-presidente Jair Bolsonaro pela injustiça oficial Ă© o mesmo da Jovem Pan: criticar processos e pessoas nas instituiçÔes para melhorar as instituiçÔes. Ambos alertaram para deficiĂȘncias e abusos cometidos pela Justiça Eleitoral.

No caso da Jovem Pan, crĂ­ticas de comentaristas que pediram por mais transparĂȘncia no processo eleitoral; por mais justiça e equanimidade da Justiça Eleitoral, que impĂŽs uma sĂ©rie abissal de censuras Ă  candidatura de Bolsonaro, que proibiu que se falasse o Ăłbvio, como, por exemplo, que Lula era um amigo e financiador de ditadores e foi um corrupto condenado. Uma Justiça Eleitoral acusada de injustiça Ă© algo justo? Tanto da parte de Bolsonaro, quanto da parte da Jovem Pan. A democracia pressupĂ”e e exige a crĂ­tica, justa ou injusta, para que se chegue a um princĂ­pio de justiça: a palavra justa, o conceito justo, a justa verdade, o justo julgamento. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi justo? 

NĂŁo foi justo o julgamento de Bolsonaro. Ele quis melhorar o processo eleitoral, querendo um voto impresso para alĂ©m do voto eletrĂŽnico. Foi perseguição polĂ­tica. NĂŁo Ă© justo tambĂ©m alguĂ©m do MinistĂ©rio PĂșblico querer fechar uma emissora inteira de rĂĄdio por lĂĄ haver comentaristas que criticaram a condução do processo eleitoral. Na Jovem Pan, sempre houve de tudo: gente Ă  direita, centro, moderado, radical, esquerda, extrema esquerda.

Revista Oeste

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