De acordo com as informações, as falhas de circuito das câmeras foram detectadas no ano passado e os equipamentos foram devolvidos. A partir disso, o presídio precisou trocar os objetos pelo modelo que venceu a licitação, tendo em vista que a remessa anterior correspondia a um modelo inferior ao pago pelo poder público.
Técnicos que acompanharam a inspeção, no entanto, apontam que as câmeras instaladas na troca não eram eficientes para o exigido em uma penitenciária de segurança máxima. Isso significa que a qualidade estava passível a falhas no funcionamento, o que deve ter facilitado a fuga dos dois presos.
Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, fugiram do presídio federal na madrugada de quarta-feira e até o momento não foram encontrados. Um furto a uma casa na zona rural de Mossoró na manhã da última quinta-feira (15), contudo, levantou a suspeita de que eles podem estar numa área de 15km do presídio. Isso porque apenas roupas e alimentos foram furtados da residência.
O não funcionamento de parte das câmeras na fuga está sob investigação. O objetivo é entender se havia registro da falha, a quem foi reportado e porque não foram tomadas providências, uma vez que o circuito interno de um presídio auxilia no controle dos presidiários e em eventuais investigações.
Com informações da Tribuna do Norte
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