A última decisão do STF em favor de sua clientela é uma ordem do ministro Alexandre de Moraes que impõe, na prática, a aceitação da “linguagem neutra” nas escolas brasileiras — ou seja, essa coisa de dizer "todes" em vez de “todos” e “todas”, ou "menines" em vez de “meninos” e “meninas”. Eles dizem, é claro, que se trata de “desinformação”. O ministro mandou anular duas leis municipais que proibiam o ensino da linguagem neutra nas escolas dos municípios, só isso. Não está dizendo, nesse entendimento, que as escolas ficam obrigadas a ensinar as crianças a falar "ministre" — ou "supreme", como o suprême de frango dos cardápios. Só está dizendo que podem. É mais uma enganação-raiz. Na vida real, os professores serão cada vez mais obrigados a obrigarem os alunos a se expressar numa língua que não existe — nem na gramática nem no falar cotidiano da população.
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Revista Oeste
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