Sede do Banco Central, em Brasília - Foto: Agência Brasil. |
Na avaliação de Caio Megale, economista-chefe da XP Investimentos, o tom foi “neutro”, mas “a direção principal é que o ambiente ficou mais complexo, e que rodando o modelo com juros caindo, a inflação fica acima da meta, mas com juros parado, fica na meta. Então eles vão deixar parado”.
Segundo a ata, a projeção para o IPCA de 2024 está em 4,0% no cenário de referência. Na reunião de maio, a instituição previa um IPCA de 3,8% este ano, já acima do centro da meta, de 3%.
Para 2025, que já tem maior peso nas decisões de política monetária, a projeção é de 3,4% – acima do alvo central de 3,0% para o ano –, também uma elevação em relação à estimativa divulgada no encontro de maio.
Segundo avaliação do Bradesco, divulgada no site da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, a principal mensagem é que o colegiado está comprometido em reancorar as expectativas de inflação. Para o banco, esse sinal deve ser suficiente para levar o IPCA para próximo da meta no ano que vem. “Em nosso cenário, o firme compromisso do Copom com a meta de inflação de 3,0% vai dar resultado”, diz o Bradesco, em relatório. “Projetamos inflação do IPCA em 3,1% no ano de 2025, abrindo espaço para retomar o ciclo de afrouxamento monetário no segundo semestre do ano que vem.”
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