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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Marinho quer volta de delegado que ganhou cargo em Haia após indiciar família Mantovani

Líder da oposição no Senado desconfia que a designação está relacionada ao ministro Alexandre de Moraes.

Líder da oposição no Sendo, Rogério Marinho (Foto: Pedro França/Agência Senado)


O senador Rogério Marinho (PL-RN) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão imediata da designação do delegado Thiago Severo de Rezende para atuar como Oficial de Ligação junto à Agência da União Europeia de Cooperação Policial (Europol), em Haia. O líder da oposição no Senado desconfia que a designação de Rezende esteja ligada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Para Marinho, a nomeação trata de viabilizar um relatório favorável ao entendimento de autoridades influentes, já que o contemplado com o cargo indiciou a família Mantovani, suspeita de agressão ao ministro da Suprema Corte e à sua família

Ocorre que o primeiro delegado responsável pelo inquérito sobre suposta hostilização aos familiares de Moraes, Hiroshi de Araújo Sakaki, não indiciou os integrantes da família Mantovani, por considerar o crime de menor potencial ofensivo. Mas foi substituído por por Thiago Severo de Rezende, que fez novo relatório, com indiciamento por crimes contra a honra com agravante.

O Senador ainda faz menção ao apoio público a Moraes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Flávio Dino, do STF, o que poderia ter influenciado a mudança de postura da Polícia Federal e de seu diretor-geral, Andrei Passos.

“Todos esses acontecimentos, fartamente provados, indicam a violação dos princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade, além da falta de coerência lógica na condução dessa investigação, que coloca em risco a credibilidade da instituição Polícia Federal”, argumenta o senador na representação.

Além da suspensão da designação de Thiago Severo de Rezende, o senador solicita ao TCU uma auditoria completa na gestão do Departamento de Polícia Federal (DPF) para garantir a transparência e a moralidade administrativa. Rogério Marinho acredita que a medida é necessária para assegurar que as ações da Polícia Federal não sejam influenciadas por interesses políticos e que a integridade das instituições públicas seja mantida.

Diário do Poder

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