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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Presidente da Adurn afirma que professores da UFRN devem decidir pelo fim da greve



A greve dos professores da UFRN, deflagrada em abril deste ano por tempo indeterminado, deve ser finalizada com o resultado da votação do plebiscito que acontece até às 17h desta quinta-feira (20). Isso porque, segundo o presidente do Adurn – Sindicato, Oswaldo Negrão, a decisão deve acompanhar as deliberações da última assembleia realizada pela categoria no último dia 17 de junho. A declaração foi dada por ele nesta quinta-feira, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal.

O presidente do Sindicato lembra que o plebiscito é o quarto desde o início greve e foi precedido por uma reunião que contou com a presença de mais de 600 docentes da UFRN. “A maioria que se expressou e fez uso da palavra era favorável à continuidade das mobilizações, mas entendia que é o momento de encerramento de greve. Seguindo essa tendência, imagina-se que a gente deva sair de greve”, esclarece.

Embora os professores não tenham alcançado o reajuste salarial a partir deste ano, Oswaldo Negrão compartilha que a correção do auxílio alimentação amenizou a tensão entre os professores. O sentimento vem como fruto de uma somatória de fatores que resultaram na deflagração da greve. Entre eles, a suspensão da mesa de negociação junto aos professores no Governo Temer e a ausência de reajuste seguida pela gestão de Jair Bolsonaro.

No primeiro ano do governo Lula (PT), apesar do reajuste de 9% no salário dos professores, o percentual não foi suficiente devido às perdas salariais próximas a 40% nos últimos anos. Dessa forma, a categoria passou a buscar, desde maio de 2023, o reajuste a partir deste ano. No entanto, em dezembro do mesmo ano, o Governo apresentou a proposta de 0% e recomposição dos valores somente em 2025 e 2026. “Isso foi o gatilho que disparou todas as greves no Brasil como um todo. Foi o 0% em 2024”, ressalta o presidente da Adurn-Sindicato.

Posicionamento do Proifes e nova proposta

Na última rodada de negociações, Oswaldo Negrão afirma que foi apresentada a proposta de 9% para janeiro de 2025 e 3,5% para 2026. “Na nossa carreira, temos algum degraus, o professor entra como auxiliar e depois assistente, adjunto e titular. Cada um desses degraus, também tem um reajuste já previamente programado que subiu de 4 para 5% em 2025 e 6% a partir de 2026”, complementa.

Das 11 entidades que compõem o Proifes-Federação, incluindo o Adurn-Sindicato, sete apoiaram a assinatura do acordo e quatro foram contra. “O Adurn foi um dos que disseram não, pois nossa base diz que não”, esclarece. Apesar disso, devido ao posicionamento da Federação, espera-se a concordância com a alternativa apresentada.


Tribuna do Norte

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