Essa falta de transparência, no entanto, diverge da promessa feita pelo deputado federal Dr. Francisco (PT-PI), presidente da comissão. Em março, ele disse ao jornal Folha de S.Paulo que estabeleceria formas de revelar os favorecidos.
O valor mencionado das emendas corresponde aos repasses solicitados pela comissão ao governo, registrados no painel do Fundo Nacional de Saúde.
Até 20 de junho, R$ 3,2 bilhões já haviam sido empenhados (etapa que antecede o pagamento). A execução das emendas de comissão não é obrigatória, o que permite ao governo negociar sua aplicação e distribuição.
Entre os repasses, fundos do Estado e de municípios da Bahia receberam R$ 575 milhões. As secretarias de Saúde de São Paulo devem receber ao menos R$ 487,7 milhões.
Mato Grosso, Roraima e Amapá aparecem no fim da lista, com cerca de R$ 21 milhões cada. São Gonçalo (RJ) lidera entre os municípios, com R$ 95 milhões.
O deputado Doutor Francisco também afirmou em março que a dependência de emendas pode complicar a gestão do SUS.
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