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terça-feira, 9 de julho de 2024

Iniciativa de vereador em Curitiba busca reduzir a prática de dar esmolas; entenda

Foto: reprodução


Na Câmara Municipal de Curitiba, um novo projeto de lei busca mudar a forma como a população ajuda os moradores em situação de rua. Intitulada “Dê futuro, não dê esmolas”, a campanha visa desencorajar a prática de dar dinheiro diretamente às pessoas vulneráveis, incentivando o apoio através dos serviços sociais oferecidos pela cidade.

Protocolado em 18 de junho, o projeto aguarda a análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovado, seguirá para as demais comissões antes de ser votado no plenário. Com a possível aprovação e a sanção do prefeito Rafael Greca (PSD), a lei entrará em vigor 90 dias após sua publicação oficial.

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Qual é o Impacto Esperado da Campanha “Dê Futuro, Não Dê Esmolas”?

O vereador Eder Borges (PL-PR), autor do projeto, defende que a campanha é essencial para conscientizar a população sobre os malefícios da esmola. Segundo ele, esse ato, embora seja movido por boa vontade, pode perpetuar ciclos de dependência e não resolve as causas fundamentais da pobreza e desamparo social.


Como Funcionará a Campanha?


Segundo o projeto, a campanha visa educar a população curitibana, fornecendo informações sobre como encaminhar sugestões ou pedidos relacionados à assistência social. Além disso, espera-se que a campanha organize parcerias para a criação de publicidades que promovam uma nova visão sobre a assistência aos necessitados, incluindo a reinserção social, familiar e profissional.

Detalhamento das Ações PropostasDados de contato para que o público envie solicitações ou sugestões à Prefeitura.Encaminhamento de crianças, jovens, adultos e idosos em situação de risco para atendimento especializado.Parcerias com entidades privadas e organizações civis para a elaboração e divulgação da campanha. Cadastro individual e acompanhamento de casos pela Fundação de Ação Social de Curitiba.

Retorno do Projeto à Câmara Municipal

Essa não é a primeira vez que uma proposta desse tipo é discutida na Câmara Municipal. Uma versão anterior do projeto já havia sido apresentada pelo mesmo vereador, mas foi arquivada após ultrapassar o prazo máximo para deliberação. Com ajustes e nova estratégia, a proposta atual busca não apenas evitar as desvantagens da esmola, mas também promover um modelo sustentável de assistência social.

Terra Brasil Notícias

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