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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
“Em ao menos duas capitais vistas como prioritárias — Rio de Janeiro e Recife —, as chances de a sigla ocupar o posto ao lado dos prefeitos Eduardo Paes (PSD) e João Campos (PSB) são baixas, apesar dos esforços de petistas locais para indicar os nomes. Em João Pessoa, a sigla foi preterida pelo prefeito Cícero Lucena (PP), o que levou o PT a mudar os planos e decidir lançar candidatura própria. Em São Luís, o partido ainda batalha para ficar com a vaga na chapa do deputado federal Duarte Junior (PSB)”, resume o jornal carioca.
Paes (à direita na foto) e Campos tentarão reeleições praticamente asseguradas, a julgar pelas pesquisas de intenção de voto, de olho em candidaturas a governador, de Rio de Janeiro e Pernambuco, respectivamente, daqui a dois anos. Isso significaria entregar as prefeituras que comandam atualmente nas mãos de um aliado petista — e esse é um risco que nenhum aliado do PT gosta de correr.
“Achamos que é fundamental”
Em João Pessoa, o PT ficou sozinho e estaria avaliando lançar o ex-prefeito Luciano Cartaxo, mas há petista contra uma candidatura própria. Em São Luís, a disputa é para ocupar a vice na chapa do deputado federal Duarte Júnior (PSB), mas o partido não tem nem nome para o posto ainda.
“Achamos que é fundamental que o PT tenha a vice e isso, inclusive, fortalece as chapas”, argumentou a O Globo o senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador do grupo de trabalho eleitoral do partido. “Ainda estamos em um processo de discussão, não dá para a gente dizer se vai ou não vai acontecer. No que depender da nossa perseverança e da justiça, que seria o PT estar nas chapas, nós continuamos fazendo esse debate”, completou.
Resumindo, a maré não anda nada boa para o PT.
O Antagonista
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