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terça-feira, 2 de julho de 2024

Setor imobiliário critica aumento da tributação da casa própria

Deputado Ricardo Salles (PL-SP) vê favorecimento do crime organizado com proposta do governo.

O presidente da Secovi-SP, Flavio Wertheim. (Foto: divulgação)


O ímpeto de arrecadação do governo está mobilizando o setor produtivo do Brasil e levando players das áreas que mais empregam no Brasil ao Congresso Nacional para tentar reverter a alta tributação imposta. Representantes do Setor Imobiliário, em peregrinação pelo Congresso, criticam aplicação da tributação sobre valor agregado na proposta atual da reforma tributária.

“A gente veio pedir que se mantenha a carga tributária. Que o preço da habitação não suba, e que não haja o aumento da casa própria para evitar que várias famílias fiquem desenquadradas para comprar um imóvel”, disse o presidente do sindicato patronal da habitação de São Paulo (Secovi-SP), Ely Flávio Wertheim.

E completou: “Não estamos pedindo diminuição da carga tributária. Pedimos a manutenção, em nome de todas as pessoas que têm apartamentos para complementar sua renda, principalmente as pessoas na melhora idade, que passaram a vida inteira para conquistar um imóvel vão ter um aumento brutal na carga do aluguel e vai inviabilizar a locação”.

O deputado Ricardo Salles (PL-SP) reforça o pleito do setor e faz referência ácida à extensão da atuação do crime organizado sobre o setor imobiliário. “O aumento do custo dos imóveis formais vai fazer com que aumente a oferta de imóveis pelo crime organizado”, declarou o deputado.

A frase faz menção às investigações que correm em São Paulo sobre a imersão do crime organizado no ramo imobiliário. O PCC estaria vendendo terrenos invadidos e explorando a população carente que procura imóveis em conjuntos habitacionais.

Ainda em argumentação contra o aumento da carga tributária, Salles recorda que o ramo imobiliário “é um setor que emprega muito, está em todo o país, atinge todas as classes sociais. Para o governo resolver isso, é muito fácil e pouco custoso”, arrematou.

Diário do Poder

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