"Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos na eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela", disse Blinken em comunicado da Casa Branca.
O anúncio do principal diplomata dos Estados Unidos seguiu o reconhecimento também do subsecretário de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, que informou na reunião da OEA, realizada ontem (31), que os Estados Unidos "reconhecem que Edmundo González venceu as eleições de forma irrefutável".
Citando as atas, que tiveram que ser divulgadas pela oposição, Nichols disse que "ficou claro que Edmundo González derrotou Nicolás Maduro por milhões de votos".
"Isso não é uma projeção (...), Maduro não pode mais passar Edmundo nem mesmo se ganhar todos os votos dos 20% das atas restantes", acrescentou.
Contudo, ainda falta a oficialização de Biden, que deve ocorrer nos próximos dias. Uma resolução bipartidária de diversos senadores americanos insta o governo Biden a oficializar Edmundo como presidente eleito o mais rápido possível.
"Os Estados Unidos, juntamente com as democracias de todo o mundo, não podem legitimar Maduro ou ser cúmplices ficando fora de um narco-regime ilegítimo", disse o senador Marco Rubio.
Ferrygno
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