Os manifestantes cobram empenho das forças de segurança nas buscas por Maria Fernanda | Foto: Cedida
“A gente não está vivendo como deveria viver. Não tem nem como viver desse jeito. Ainda temos esperança de encontrar ela com vida. Mas essa esperança diminui dia após dia”, disse.
Joyce contou ainda que os familiares foram informados de que, na manhã de domingo (3), eles receberam a informação de que a adolescente teria sido avistada na região de Zumbi, no litoral Norte do Estado. Eles foram ao local e realizaram buscas, mas não a encontraram. Ela afirmou ainda que as informações foram repassadas para a Polícia Civil ainda durante a manhã. Porém, os agentes só foram acionados durante a tarde. “Saímos de 6h e chegamos lá às 7h. Fizemos o que estava ao nosso alcançe fazer. Só que a Polícia só foi acionada às 16h. O que a Polícia poderia fazer às 16h? nada. Se houvesse vontade de fazer alguma coisa, eles teriam ido na mesma hora em que enviamos as mensagens. Mas eles não foram”, afirmou.
A irmã da menina afirmou ainda que ela não apresentou qualquer comportamento anormal antes de desaparecer. Sem telefone, Maria Fernanda acessava as redes sociais por meio do celular de Joyce. De acordo com ela, ambas eram próximas e conversavam constantemente. “Estamos muito aflitos. Queremos uma notícia, queremos uma resposta, mas eles só falam a mesma: estamos colhendo informações para dar andamento as investigações”.
Procurada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE para esclarecer as situações apontadas pelos familiares da vítima ocorridas no domingo (3), a Polícia Civil não retornou ao contatos até a publicação desta matéria.
Diligência anterior
Em nota veiculada no sábado (2), a Polícia Civil informou que foram realizadas respeito de ações realizadas para encontrar a adolescente. Até o momento, familiares, testemunhas e o então principal suspeito, que estava em um veículo Strada vermelho, foram ouvidos. O homem foi localizado, após intensas diligências realizadas pela DHPP e pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, e conduzido, juntamente com o veículo, à delegacia para a realização dos procedimentos cabíveis.
Na sequência, foi identificado que o homem não possui relação com o caso, sendo liberado em seguida.
Leia a nota na íntegra abaixo:
“A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esclarece que a instituição segue em diligências para poder encontrar a adolescente Maria Fernanda da Silva Ramos, 12 anos, que desapareceu na tarde do dia 31 de outubro, no bairro Golandim, localizado no município de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. As buscas foram iniciadas imediatamente após a família da vítima registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Plantão da Zona Norte, na manhã do dia 1º de novembro de 2024.
Até o momento, familiares, testemunhas e o principal suspeito, que estava em um veículo Strada vermelho, foram ouvidos. O homem foi localizado, após intensas diligências realizadas pela DHPP e pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil, e conduzido, juntamente com o veículo, à delegacia para a realização dos procedimentos cabíveis. Na sequência, foi identificado que o homem não possui relação com o caso, sendo liberado em seguida.
A PCRN reafirma que as diligências continuarão de forma contínua e incessante e empreenderá todos os esforços necessários para esclarecer o fato e localizar a adolescente, sendo imprescindível o apoio da sociedade.A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, através do Disque Denúncia 181.*Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS”.
Desaparecimento
Segundo informações dos familiares, Maria Fernanda da Silva Ramos estava indo para a Escola Municipal Genésio Cabral de Macêdo, localizada no bairro Golandim, por volta das 12h30. Desde então, a família não teve mais notícias a respeito de Maria Fernanda.
Tribuna do Norte
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