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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Novo recorde: ‘Malddad’ eleva o dólar a R$6, gerando decepção e desconfiança

Ministros da equipe fiscal detalham cortes de R$ 70 bilhões e ampliação de isenção até 2026, mas não impedem reação da moeda americana



Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.


O dólar abriu disparado os R$6 (oficialmente, exatos R$5,98 às 16h), nesta quinta (28), desde quando ministros de Lula (PT) concederam entrevista coletiva para expor o “pacote de gastos” que não passou de um “pacote tributário”.

Com esse impacto no dólar, a gestão do ministro Fernando Haddad, cujos críticos passaram a chamar de “Malddad”, estabeleceu seu novo recorde de valorização da moeda norte-americana, e indicou a porta de saída do país dos investidores, inclusive brasileiros, anunciaando sua intenção de propor a taxação de dividendos, por exemplo, inscrevendo o Brasil entre os países que hostilizam que neles querem apostar.

A moeda americana começou o dia a R$5,99, às 9h02 de hoje, em reação ao anúncio de Haddad sobre a proposta de ampliar, a partir de 2026, a isenção da tabela do IR para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil sem medidaas compensatórias suficientes.

Ontem, o dólar atingiu cotação com maior valor nominal da História, de R$ 5,913. Patamar que bateu os R$5,905 do recorde anterior, alcançado em 13 de maio de 2020, no ápice das notícias de alerta sobre a pandemia de covid-19.

Às 10h da manhã desta quinta, o dólar estava em R$ 5,98, minutos antes de Haddad deixar uma reunião para “explicar” as medidas para líderes, no Senado.


Revista Oeste

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