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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Preço da carne sobe 20% em um ano e governo estuda medidas para diminuir valores

Compras no supermercado pesam no bolso do brasileiro e na popularidade do governo

Foto: reprodução


A alta nos alimentos diminui a quantidade de comida que o brasileiro consegue comprar. Carnes e leite subiram cerca de 20% em um ano; óleo de soja, 30%; café e laranja ainda mais. O governo ainda estuda medidas para tentear baixar os preços.

As compras no supermercado pesam no bolso do brasileiro e na popularidade do governo. Isso é o que as pesquisas, realizadas internamente pelo Planalto, apontam.

No ano passado, o consumidor viu produtos como óleo de soja, carnes, leite e café ficarem muito mais caros. No caso do café, o preço ainda pode subir mais.

"As indústrias continuam negociando com o varejo para que novos repasses de custos sejam feitos de forma gradativa, mas o aumento é inevitável. A previsão é de um novo reajuste entre 15% a 20% ainda esse mês que refletirá nas prateleiras em fevereiro”, analisou o diretor executivo da ABIC, Celírio Inácio, ao Jornal da Band.

Na tentativa de baratear produtos básicos, o governo prepara um pacote de medidas. Os ministros da Casa Civil, da Agricultura, e do Desenvolvimento Agrário se reuniram por uma hora e meia.

As ideias devem ser apresentadas nesta sexta-feira (24) para Lula e para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ainda haverá reuniões com grandes produtores e representantes da indústria alimentícia.

O governo tem pressa para anunciar as propostas, principalmente depois que o ministro Rui Costa falou em intervenção nos preços. A declaração não pegou bem, e o chefe da Casa Civil teve que corrigir a falha afirmando que o governo busca medidas e não vai interferir artificialmente no mercado.

A Associação Brasileira de supermercados apresentou uma lista de sugestões que poderiam ajudar a baratear os produtos. Entre elas, está a permissão para a venda de medicamentos que dispensam receita médica, a desoneração da folha de pagamento do setor, e até a alteração na regra do prazo de validade dos alimentos, o que já está descartado.

Segundo fontes do governo, pelo menos uma demanda do setor varejista deve ser atendida: novas regras para diminuir as taxas que os supermercados pagam na hora de aceitar vale-alimentação que empresas dão aos funcionários.

Band

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