Senado elege Alcolumbre para sua presidência, como estava previsto

Parlamentar volta ao cargo que já ocupou e vai assumir até fevereiro de 2027

Senador Davi Alcolumbre (União-AP) volta à Presidência do Senado (Foto: Reprodução/Facebook)

Eleito neste sábado (1) como o novo presidente da Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP) ficará no comando da Casa legislativa até fevereiro de 2027.

Os presidentes do Senado têm mandatos de dois anos. Esse período é renovável, ou seja, o presidente pode ser reeleito para um novo mandato consecutivo, desde que haja apoio suficiente dentro da própria Casa para sua reeleição.

Perfil de Davi Samuel Alcolumbre Tobelem:

O mais novo presidente do Senado, nasceu 19 de junho de 1977 em Macapá-AP e é um político brasileiro filiado ao União Brasil (UNIÃO). É casado com Liana Andrade e pai de dois filhos.

De origem judaica, Alcolumbre chegou a cursar Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap) mas não concluiu. Iniciou sua trajetória política em 2021, como vereador em Macapá, aos 24 anos. Na época, era filiado ao PDT.

No entanto, A Constituição veda a reeleição para a Presidência do Senado numa mesma legislatura, que é o período de quatro anos entre duas eleições.

Em 2002, foi eleito deputado federal, cargo que ocupou por três mandatos consecutivos. Em 2006, filiou-se ao PFL, que mais tarde passou a se chamar Democratas e atualmente é o União Brasil.

Durante seu mandato como deputado, em 2009, Alcolumbre pediu licença para assumir a Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Macapá, onde permaneceu até 2010.

Em 2014, foi eleito senador pela primeira vez, recebendo 131 mil votos. Quatro anos depois, tentou concorrer ao governo do Amapá, mas ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 23,75% dos votos válidos.

Retornou ao Senado e, em 2019, foi escolhido presidente da Casa, com o apoio de 42 parlamentares. Tornando-se o mais jovem a ocupar esse cargo, aos 41 anos.

Em outubro de 2019, Alcolumbre assumiu interinamente a Presidência da República, enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, estavam fora do país, assim como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Em 2020, tentou viabilizar sua reeleição para a presidência do Senado, mas a questão foi barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que só permitiu recondução para as presidências da Câmara e do Senado em 2022.

Na eleição de 2022, foi reeleito senador, conquistando 196 mil votos. Até então, Alcolumbre presidia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi eleito à presidência do Senado contando com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de partidos da oposição.

Diário do Poder