Quatro agências estão na disputa final, três das quais possuem vínculos com escândalos envolvendo o Partido dos Trabalhadores (PT) no passado.
A licitação ocorre em um momento de crise financeira para a estatal, que encerrou 2024 com um prejuízo de R$ 3,2 bilhões.
Entre as agências finalistas estão a Cálix Comunicação e Publicidade Ltda, a Filadélfia Comunicação, a Puxe Comunicação e a Jotacom Comunicação.
A Cálix, que lidera a competição, tem como dono Marcello Oliveira Lopes, ex-assessor do governador petista Agnelo Queiroz e citado em um escândalo de interceptação ilegal de e-mails. A Filadélfia, em segundo lugar.
Como mostrou a Coluna Cláudio Humberto do Diário do Poder, enrolado no Mensalão, José Roberto Moreira de Melo afirmou em áudio enviado aos filhos que é o verdadeiro dono da agência de propaganda Filadélfia, que ele chama de “minha empresa”, caracterizando como “laranjas” a enteada e o marido, os controladores oficiais da agência.
Erica Fantini Santos e Rodrigo Rocha negam enfaticamente serem “laranjas”, citando em nota “registros legais” e trajetória “construída de forma ética e transparente”.
Confira aqui o áudio em que ex-mensaleiro afirma ser o verdadeiro dono da agência contratada pelo governo Lula
A Puxe Comunicação, também finalista, é de Francisco Diniz Borges Simas, filho de Cláudio Diniz Simas, condenado por improbidade administrativa na década de 1990, em um caso relacionado a um ex-prefeito petista.
Diário do Poder
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