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Bolsonaro segue na UTI, após cirurgia, sem previsão de alta

Médicos estimam internação de duas semanas e apontam risco de pós-operatório


O ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após uma cirurgia abdominal considerada complexa, com resultado satisfatório, segundo avaliação da equipe médica.

A previsão inicial é de ao menos duas semanas de internação hospitalar, com um período de recuperação pós-operatória estimado entre dois e três meses.

“Expectativa é que Bolsonaro tenha uma vida sem restrições, mas o pós-operatório deve durar de dois a três meses. Nossa expectativa é que ele fique pelo menos duas semanas internado. É uma previsão que será reavaliada com a evolução”, disse o médico Cláudio Birolini, chefe da equipe.

De acordo Birolini, a cirurgia foi necessária devido a uma distensão abdominal persistente, agravada por cirurgias anteriores e complicações da facada sofrida em 2018.

“A grosso modo, o abdomen dele é um ambiente hostil, pelas cirurgias prévias e a facada recebida. Para se ter ideia, foram necessárias duas horas de cirurgia só para acessar a parede abdominal dele. O intestino estava sofrido, o que nos leva a crer que ele já estava com este quadro há meses. Isto contribuiu para a decisão de intervenção cirúrgica. Esperamos que ele não precise de uma nova cirurgia nas próximas horas. Novas aderências vão se formar, isto é esperado.”,
afirmou.

O cardiologista Leandro Echenique reforçou que não há previsão de alta da UTI, apesar de a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ter mencionado que o ex-presidente havia ido para o “quarto”. Os médicos explicaram que ela se referia ao fato de Bolsonaro ter deixado o centro cirúrgico e ido para o quarto da UTI.

“Ele precisa de medidas específicas pelo aumento do risco de trombose. Vai ser um pós-operatório delicado e prolongado. Não há qualquer previsão de alta.”, declarou Echenique.

Bolsonaro está consciente, sendo alimentado por via intravenosa e sob constante monitoramento, já que o pós-operatório pode incluir riscos como infecções e trombose.

A equipe médica também demonstrou preocupação com a intensa agenda política do ex-presidente e afirmou que tentará restringir suas atividades até que a recuperação seja concluída.

Em postagem nas redes sociais, nesta segunda-feira (14), Bolsonaro afirmou que seu “estado de saúde é estável, mas a recuperação exige cuidados intensivos e será gradual”.


 Diário do Poder

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