Yohana morreu no dia 14 de abril, após consumir o alimento em Natal. A prima de segundo grau da bebê, Geísa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, também ingeriu o mesmo açaí e chegou a ser internada em estado grave. Ela recebeu alta da UTI no dia 30 de abril.
De acordo com a investigação, o alimento foi enviado como presente a Geísa, e agora a polícia trabalha para identificar quem envenenou o produto. O resultado do exame toxicológico feito no açaí consta em um laudo pericial – ainda não divulgado ao público –, mas já foi entregue à Polícia Civil.
“O laudo confirma que havia veneno, o popularmente chamado chumbinho, no açaí que foi ingerido pelas vítimas”, afirmou o delegado Cláudio Henrique.
O chumbinho é o nome informal do aldicarbe, um pesticida altamente tóxico que teve sua comercialização proibida no Brasil desde 2012 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ainda segundo o delegado, apesar de o veneno ter sido confirmado no alimento, a presença da substância no organismo das vítimas ainda precisa ser comprovada. A Polícia aguarda um laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) com o resultado da análise em Geísa Silva.
“Se o Itep confirmar a presença no organismo dela, então acredito que não seja necessária a exumação [do corpo da bebê]. É uma possibilidade que eu prefiro evitar, mas é uma possibilidade”, concluiu o delegado.
Mossoró Notícias
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