No acumulado do ano, o PSD soma R$ 102,8 milhões em emendas reservadas, o União Brasil R$ 88,9 milhões, e o PT, R$ 93,5 milhões.
A maior parte das emendas empenhadas nos últimos dias foi destinada a partidos que controlam ministérios. Essas legendas receberam, juntas, R$ 517,3 milhões, o que representa cerca de 75% do total liberado no período analisado.
A movimentação ocorre no momento em que o governo tenta manter o decreto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que prevê aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A Câmara dos Deputados já aprovou um requerimento de urgência para votar o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, que revoga esse aumento. A votação final deve ocorrer em julho.
Entre os congressistas com mais emendas empenhadas até agora estão os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), com R$ 22,5 milhões, Weverton (PDT-MA), com R$ 14,7 milhões, e Marcos do Val (Podemos-ES), com R$ 11,8 milhões.
Os estados com mais recursos reservados até o momento são a Bahia (R$ 144,4 milhões), o Amazonas (R$ 59,5 milhões) e o Pará (R$ 58,8 milhões). São Paulo, estado mais populoso do país, aparece na quinta colocação, com R$ 44 milhões.
O ritmo de liberação das emendas aumentou recentemente, mas ainda é considerado lento por parlamentares. Até agora, apenas 1,5% do total previsto no orçamento foi empenhado, e somente 0,01% foi efetivamente pago.
Empenhar uma emenda significa reservar uma parte do orçamento para um gasto futuro, como obras ou serviços em áreas como saúde e educação. Após essa etapa, ocorre a liquidação (quando o serviço é confirmado como entregue) e, por fim, o pagamento.
Parlamentares de partidos como PSB, Rede e Psol, que também integram a base do governo, criticam a forma como os recursos estão sendo distribuídos. Eles afirmam que têm sido deixados de lado nas negociações por já votarem com o governo na maioria das propostas.
A expectativa é que o segundo semestre registre um volume maior de pagamentos. A liberação de emendas é considerada uma ferramenta importante para garantir apoio político no Congresso.
Com informações de Poder 360
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