Após o esvaziamento da manifestação marcada para última sexta-feira (27) moradores de Alto do Rodrigues usaram as mídias sociais na Internet durante toda a semana para levantar questionamentos sobre a gestão da prefeita Raquel Lemos (União/Progressista) relatando casos frequentes de ausência ou de omissão do poder executivo, e o medo de participar de um evento como esse, temendo perseguição política.
Na última quarta-feira (25) os vereadores trouxeram ao conhecimento público durante sessão na Câmara Municipal, reclamações de populares que pelo fato de ter um plano de saúde foram discriminados na secretaria municipal de Saúde quando foram em busca de uma vaga no transporte público para se deslocarem para outro centros como Mossoró e Natal para realizarem suas consultas médicas.
O vereador presidente da Câmara, Zé Pedro (PSDB) ponderou que pelo fato de um trabalhador usufruir de um plano de saúde, um direito que as empresas da rede privada tem com os seus colaboradores, e isso não quer dizer que o cidadão seja de classe média ou alta e que necessariamente não necessite do serviço público.
O parlamentar foi mais além e observou que de certa forma, esse trabalhador até ajuda a gestão, uma vez que é um a menos para utilizar o precário serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) que todos sabem, leva muito tempo para realizar um atendimento de um paciente.
O próprio edil se prontificou em conversar com a prefeita Raquel Lemos, sob o argumento de que a mesma não teria o conhecimento do fato, porém, os moradores ficam se perguntando e não entendem o porque que em cinco meses de gestão a resposta de interlocutores da mandatária com relação aos problemas que afetam a comunidade, especialmente na área de saúde, é sempre a mesma, ou seja, de que a prefeita não sabia ou não está sabendo, o que não justifica.
Blog Panorama do Alto
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