O caso aconteceu em São Bernardo do Campo (SP). Lucas ficou internado por 10 dias em estado grave desde o último dia 11 de julho e sua morte foi constatada por morte encefálica no último domingo 20.
O padrasto disse à polícia, durante interrogatório, que queria se suicidar e provou um pouco do bolinho envenenado. Ao sentir sua boca cortada, ele também ofereceu o alimento aos enteados e à esposa.
Questionado sobre onde conseguiu o veneno, o padrasto admitiu ter pedido à esposa que comprasse chumbinho em uma loja de Diadema, perto de São Bernardo. Em posse do chumbinho, ele misturou o raticida em um pote de creme de leite e deu para a família comer.
“Dei um pouco para o Lucas, dei um pouco para o Thiago, e dei um pouco para ela [esposa]. Todos os quatro ‘comeu’.”
Admilson também contou que o chumbinho foi comprado por R$ 25,00 e denunciou o comerciante do raticida. O responsável pela venda foi preso na semana passada e confessou comercializar o produto, que é proibido no Brasil. Mas foi liberado pela Justiça após passar por audiência de custódia.
O velório de Lucas da Silva Santos acontece na tarde desta terça-feira 22, em São Bernardo do Campo (SP).
Investigação
A motivação do crime seria ciúme excessivo e possessividade, porque Lucas planejava iniciar um relacionamento e se mudar. Ademilson chegou a confessar o uso de “chumbinho”, mas os médicos inicialmente apontaram outra substância, a partir de uma lesão na língua inconsistente com esse veneno.
Ademilson foi preso temporariamente e deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, com qualificadoras de motivo torpe, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima.
A Polícia Civil aguarda os laudos toxicológicos para determinar a substância exata. O caso segue em apuração no 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
Fonte: Metrópoles e G1
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