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RN tem minerais cobiçados pelos EUA, mas potencial ainda é desconhecido


O debate sobre a taxação do governo americano às exportações brasileiras trouxe à tona o interesse dos Estados Unidos pelos chamados minerais críticos e estratégicos, dentre eles, as terras raras, disponíveis no Brasil. O Rio Grande do Norte dispõe desses minerais, especialmente na região Seridó, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, mas ainda faltam estudos que ofereçam um retrato mais amplo do potencial potiguar nessa área. No ano passado, o Centro de Tecnologia Mineral do IFRN e o Serviço Geológico Brasileiro (SGB) desenvolveram um projeto para pesquisas na região da Borborema. A iniciativa, no entanto, aguarda a liberação de recursos.

O professor e geólogo Alexandre Rocha explica que minerais estratégicos são aqueles que possuem ampla usabilidade, como os utilizados na indústria da defesa e tecnologia. Já os críticos, mesmo com ampla utilização, estão pouco disponíveis na natureza. Eles contêm os minerais terras raras, formados por 17 elementos, dos quais 15 pertencem à família dos lantanídeos (à exceção são o escândio e o ítrio). Esses elementos são qualificados como raros por conta do processo de extração nos locais onde se acumulam. “É um processamento difícil, que depende de muita tecnologia”, explica Rocha.

Os 17 elementos são os seguintes: lantânio, cério, praseodímio, neodímio, promécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, itérbio, lutécio, escândio e ítrio.

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