O perfil predominante das pessoas em situação de rua é formado por homens adultos, com baixa escolaridade e renda reduzida. A maior concentração está nas regiões Sudeste e Sul, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Especialistas apontam que o aumento expressivo pode ser explicado por uma combinação de fatores: crescimento da pobreza e do desemprego, encarecimento do custo de vida e déficit habitacional. Além disso, o avanço dos programas de busca ativa e a melhoria na coleta de dados também contribuíram para a ampliação dos números registrados.
Organizações sociais e pesquisadores alertam para a necessidade de políticas públicas estruturantes, que vão além da assistência emergencial. Entre as prioridades estão o acesso à moradia digna, inserção no mercado de trabalho e atendimento de saúde e apoio psicológico, considerados fundamentais para romper o ciclo da exclusão social.
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