Os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da J&F, vão pagar R$ 1 bilhão para preservar o acordo de delação premiada assinado em 2017 com o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O valor inicial era de R$ 25 milhões, mas foi reavaliado depois que gravações telefônicas indicaram que o então procurador Marcelo Miller teria sido contratado pelo escritório Trench, Rossi e Watanabe, que atendia a J&F. A omissão do fato serviu de argumento para que Janot pedisse a anulação do acordo.
O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) havia paralisado a ação penal por não ter encontrado ilicitude na contratação.
O novo acordo foi assinado na última 2ª feira (7.dez.2020). Além da multa, os irmãos também se comprometeram a cumprir pena privativa de liberdade, medida que não estava prevista no tratado original.
A repactuação será enviada para análise do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, responsável pela homologação dos acordos.
O lucro líquido da JBS, uma das empresas controladas pela J&F, subiu 778,2% no 3º trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Passou de R$ 356 milhões para R$ 3,1 bilhões. Já a receita líquida da companhia alcançou R$ 70,1 bilhões, aumento de 34,3% ante o resultado do 3º trimestre de 2019. (Poder360)
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