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sábado, 15 de janeiro de 2022

Revogar a reforma trabalhista seria um enorme equívoco



A eventual revogação da reforma trabalhista seria um equívoco. É o que disse o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta sexta-feira, 14. “A lei anterior engessava o Brasil e não permitia que os trabalhadores tivessem a liberdade de negociar seus contratos.”

As considerações de Roscoe ocorrem na esteira das declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a reforma trabalhista. Conforme noticiou Oeste, o petista é favorável à revogação dessa lei federal.

“É importante que seja concedida a flexibilidade de negociação entre os sindicatos patronais e os sindicatos dos trabalhadores”, enfatizou o presidente da Fiemg. “Também é preciso dar liberdade para trabalhadores e empregadores, porque é assim que conseguimos manter a economia mais dinâmica, com geração de empregos. Isso é muito importante.”

Roscoe lembra que a lei anterior, criada em 1943, determinava a transferência compulsória do salário dos trabalhadores para o sindicato. “Da mesma forma, as empresas tinham suas contribuições obrigatórias com os sindicatos patronais”, acrescentou. “Com a nova lei, você força o sistema sindical a prestar bons serviços para os trabalhadores e para as empresas.”

Segundo o presidente da Fiemg, o ponto central do discurso pró-revogação da reforma é a sanha arrecadatória dos sindicatos, que perderam recursos após a aprovação da nova lei. “Essas instituições querem a volta da contribuição compulsória, mas nosso entendimento não é esse”, afirmou. “Não podemos revogar a lei para atender aos interesses de grupos específicos.”

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