Ex-presidente Lula | Foto: reprodução |
Por Sílvio Navarro
O Liberal.com
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer voltar ao poder. O Partido dos Trabalhadores quer voltar à cena do crime. Judicialmente, não há nada mais que os impeçam. O Brasil é um país sem memória.
2004: Caso Waldomiro.
O ministro mais poderoso do governo, José Dirceu, tinha um homem de confiança na Casa Civil: Waldomiro Diniz. Ele foi filmado tomando dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira para deputados do PT. Surge a CPI dos Bingos.
2005: Mensalão.
A revista Veja revela um esquema de corrupção nos Correios, administrado pelo PTB, de Roberto Jefferson. Ele denuncia a existência do mensalão em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Começa a CPI dos Correios. Surge a figura do operador Marcos Valério. Em agosto, o marqueteiro da campanha petista, Duda Mendonça, admite que recebeu dinheiro por meio de caixa dois no exterior.
2006: O caseiro.
O caseiro da "mansão do lobby", Francenildo dos Santos Costa, revela que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, frequentava reuniões para partilha de propina. Seu sigilo é quebrado. O ministro cai.
2007: 40 ladrões.
Antonio Fernando de Souza, procurador-geral da República, denuncia 40 pessoas envolvidas num esquema de desvio de dinheiro público. Toda a cúpula do governo e dos principais partidos é citada.
2011: A tragédia Rousseff.
Logo depois de assumir o governo, a então presidente Dilma Rousseff é obrigada a demitir quase uma dezena de ministros por denúncias. A corrupção estava institucionalizada. Paralelamente, a economia começa a patinar. O desemprego cresce.
2012: Ação penal 470.
O Supremo Tribunal Federal condena a turma do mensalão: José Dirceu, José Genoino, Marcos Valério, políticos de outras siglas e banqueiros. Lula escapa.
2014: Lava Jato.
De Curitiba, surge a maior operação anticorrupção da história do país. A equipe do procurador Deltan Dallagnol e do delegado Igor Romário de Paula prendem o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e descobrem o petrolão. Surge o juiz Sergio Moro.
2015: Pedaladas fiscais.
A Câmara dos Deputados aceita denúncia contra Dilma Rousseff.
2016: Impeachment.
A petista Dilma Rousseff é afastada da presidência da República.
2018: Lula é preso.
O ex-presidente é trancafiado na carceragem da Polícia Federal no Paraná para cumprir pena por corrupção.
2019: Lula livre.
O petista é libertado. Em seguida, o Supremo Tribunal Federal anula as sentenças de primeira instância por supostas falhas processuais e limpa a ficha eleitoral de Lula.
2022: Vinte anos depois.
Boa parte do eleitorado brasileiro esqueceu que tudo isso aconteceu.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer voltar ao poder. O Partido dos Trabalhadores quer voltar à cena do crime. Judicialmente, não há nada mais que os impeçam. O Brasil é um país sem memória.
2004: Caso Waldomiro.
O ministro mais poderoso do governo, José Dirceu, tinha um homem de confiança na Casa Civil: Waldomiro Diniz. Ele foi filmado tomando dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira para deputados do PT. Surge a CPI dos Bingos.
2005: Mensalão.
A revista Veja revela um esquema de corrupção nos Correios, administrado pelo PTB, de Roberto Jefferson. Ele denuncia a existência do mensalão em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Começa a CPI dos Correios. Surge a figura do operador Marcos Valério. Em agosto, o marqueteiro da campanha petista, Duda Mendonça, admite que recebeu dinheiro por meio de caixa dois no exterior.
2006: O caseiro.
O caseiro da "mansão do lobby", Francenildo dos Santos Costa, revela que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, frequentava reuniões para partilha de propina. Seu sigilo é quebrado. O ministro cai.
2007: 40 ladrões.
Antonio Fernando de Souza, procurador-geral da República, denuncia 40 pessoas envolvidas num esquema de desvio de dinheiro público. Toda a cúpula do governo e dos principais partidos é citada.
2011: A tragédia Rousseff.
Logo depois de assumir o governo, a então presidente Dilma Rousseff é obrigada a demitir quase uma dezena de ministros por denúncias. A corrupção estava institucionalizada. Paralelamente, a economia começa a patinar. O desemprego cresce.
2012: Ação penal 470.
O Supremo Tribunal Federal condena a turma do mensalão: José Dirceu, José Genoino, Marcos Valério, políticos de outras siglas e banqueiros. Lula escapa.
2014: Lava Jato.
De Curitiba, surge a maior operação anticorrupção da história do país. A equipe do procurador Deltan Dallagnol e do delegado Igor Romário de Paula prendem o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e descobrem o petrolão. Surge o juiz Sergio Moro.
2015: Pedaladas fiscais.
A Câmara dos Deputados aceita denúncia contra Dilma Rousseff.
2016: Impeachment.
A petista Dilma Rousseff é afastada da presidência da República.
2018: Lula é preso.
O ex-presidente é trancafiado na carceragem da Polícia Federal no Paraná para cumprir pena por corrupção.
2019: Lula livre.
O petista é libertado. Em seguida, o Supremo Tribunal Federal anula as sentenças de primeira instância por supostas falhas processuais e limpa a ficha eleitoral de Lula.
2022: Vinte anos depois.
Boa parte do eleitorado brasileiro esqueceu que tudo isso aconteceu.
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