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sábado, 6 de agosto de 2022

Delegados da Polícia Civil divulgam carta defendendo a democracia

Pouco mais de 40 procuradores do Ministério Público Federal também publicaram outro




Um grupo de delegados da Polícia Civil publicou uma carta aberta em defesa da democracia. O texto já possui mais de 200 assinaturas.

“Os subscritores da presente carta, conscientes do papel institucional do delegado de polícia de ser o primeiro garantidor da legalidade e da justiça, manifestam a crença nos valores da democracia e da cidadania”, informa a carta. “Rechaçamos qualquer tentativa de desrespeito à ordem constitucional ou arroubos autoritários.”

Domingos Paulo Neto, ex-delegado-geral de Polícia de São Paulo, está entre os nomes que assinaram o documento. Mauro Marcelo de Lima e Silva, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, também registrou seu apoio.

Nesta sexta-feira, 5, um grupo de pouco mais de 40 procuradores do Ministério Público Federal também divulgou outra carta em prol da democracia. As assinaturas foram recolhidas pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão Carlos Alberto Vilhena.

No documento, o grupo condenava a violência política no processo eleitoral. “A Constituição não autoriza o uso das forças armadas contra quaisquer dos poderes da República, e toda insinuação nesse sentido, além de leviana, é inconstitucional e atentatória ao Estado Democrático de Direito”, escreveu.

Segundo os procuradores, eles estão vigilantes e prontos a contribuir com os demais órgãos e instituições de Estado na fiscalização de abusos e ilícitos eleitorais. “Principalmente aqueles que violam direitos humanos e ameacem a ordem democrática”, concluíram

O texto cita o regime militar, definindo-o como um período em que havia “censura, prisões arbitrárias, torturas e mortes de opositores políticos. O mais completo autoritarismo”. Além disso, os delegados reafirmaram a defesa do Estado Democrático de Direito, respeito aos três poderes e ao processo eleitoral.

Revista Oeste

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