Mato Grosso do Sul (2,7%), Mato Grosso (2,6%) e Paraná (2,5%) apresentaram os melhores índices entre as unidades da federação. Já a média nacional foi de 0,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação de 1,0%. Ao passo que a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 11,3%.

Ademais, o Índice de Receita Nominal de Serviços também caiu 6,0% em relação a maio de 2022. Essa diminuição colocou o Rio Grande do Norte como a segunda maior queda na receita nominal de serviços do Brasil, menor apenas que a do Acre (-6,3%). Esse número também é o pior para um mês de junho desde o início da série histórica em 2011.

No País, o volume de serviços prestados em junho registrou expansão de 0,7%, na comparação com maio, com avanços em quatro das cinco atividades pesquisadas). Pela pesquisa, foram destaques os desempenhos dos segmentos de transportes (0,6%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%). As demais altas ocorreram em outros serviços (0,8%) e serviços prestados às famílias (0,6%). A única taxa negativa em junho foi registrada pelo segmento de informação e comunicação (-0,2%).

Segundo o IBGE, o transporte de cargas foi puxado principalmente pelo escoamento de insumos e produtos da agropecuária e da indústria e pelo "boom" do comércio eletrônico. No mês de junho de 2022 em relação a junho de 2021, o volume de serviços prestados teve uma alta de 6,3%.

Após a alta de 0,7% no volume de serviços prestados em junho ante maio, o setor de serviços passou a funcionar em patamar 7,5% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. 

Em junho, os transportes passaram a operar 16,9% acima do nível pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 6,1% abaixo.

Os serviços de informação e comunicação estão 12,1% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 2,0% além.

Os serviços profissionais e administrativos estão 7,1% acima do patamar de fevereiro de 2020.

O agregado especial de Atividades turísticas caiu 1,8% em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo IBGE. O segmento opera 2,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.

Na passagem de maio para junho, sete dos 12 locais pesquisados tiveram perdas. A principal influência negativa foi de São Paulo (-2,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%), Distrito Federal (-3,3%), Espírito Santo (-6,6%) e Pernambuco (-2,5%). Na direção oposta, Rio Grande do Sul (4,7%) teve o avanço mais importante.

Na comparação com junho de 2021, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 25,9% em junho de 2022, 15ª taxa positiva seguida, impulsionada pelos ramos de restaurantes; locação de automóveis; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e transporte aéreo.

Todas as 12 unidades da federação investigadas mostraram avanços nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (30,2%), Minas Gerais (43,5%), Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (31,4%) e Bahia (25,7%).

PMS Junho: Desempenho do setor de Serviços no RN
Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Serviços

Volume de serviços
Junho/Maio: -6,0%
Junho 2022/Junho 2021: 1,0%
Acumulado 2022: 7,4%
Acumulado 12 meses: 11,3%

Receita nominal de serviços
Junho/Maio: -6,0%
Junho 2022/Junho 2021: 13,9%
Acumulado 2022: 16,5% 
Acumulado 12 meses: 18,1%

Com informações da Tribuna do Norte