“Vou declarar apoio a Lula”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Pensei em anular para indicar pouca confiança nos dois finalistas, pensando nas oportunidades desperdiçadas pelo PT no poder. Não vejo uma margem suficiente e, como já disse, os riscos aumentaram.”
Crítico da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente do BC avaliou à reação do mercado como “otimista”, depois da eleição de um Congresso mais conservador.
Um dos mais respeitados economistas do Brasil, Armínio Fraga, acaba de declarar seu voto em @LulaOficial presidente. Armínio presidiu o Banco Central (FHC)
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 1️⃣3️⃣ (@geraldoalckmin) October 4, 2022
O economista se mostrou preocupado com a indefinição do cenário eleitoral entre Lula e Bolsonaro. “Tenho sido muito crítico do atual governo”, explicou. “Com mais poder no Congresso, minhas preocupações aumentaram. E em caso de uma vitória de Lula, vai ser difícil governar.”
A superficialidade dos debates eleitorais é um problema, conforme Fraga. “Falta aprofundar os debates sobre temas políticos, sociais e econômicos. Sobre tudo, na verdade”, explicou.
O economista discursou durante a leitura das duas cartas pela “democracia”, em 11 de agosto. Os documentos foram lidos na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em resposta as dúvidas do presidente sobre a segurança das urnas eletrônicas.
“As sociedades mais prósperas do planeta, aquelas onde reina a liberdade, a solidariedade, a prosperidade, são, todas, democracias. Nós vivemos hoje em um mundo onde ameaças autoritárias e populistas às vezes nos assustam. Nós já vivemos isso no passado, e não é novidade”, disse.
Revista Oeste
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