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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Joice Hasselmann é acusada de rachadinha

 Ex-assessora afirma ainda ter sido vítima de assédio moral

A deputada federal Joice Hasselmann chora, durante sessão na Câmara dos Deputados, por supostos ataques de um 'gabinete do ódio' - 05/11/2019 | Foto: Lula Marques/Fotos Públicas


Juliana Christine Pereira Bejes, ex-assessora da ex-deputada federal Joice Hasselmann, acusou a ex-chefe de praticar rachadinha. Em entrevista ao portal UOL, publicada nesta quarta-feira, 24, Juliana afirma ter devolvido salários para a então parlamentar. O dinheiro custeava combustível de carro, faculdade e ração dos gatos da filha.

Durante um ano e oito meses, Juliana trabalhou para Joice. Nesse período, ficou com somente dois salários. Os demais foram entregues para a chefe — incluindo o auxílio-creche. Os repasses mensais totalizavam R$ 13,5 mil. A ex-assessora também acusou Joice de assédio moral e contou que várias vezes saiu do trabalho chorando, por ser xingada de “burra, tonta e incompetente”.


Ex-deputada acusava Bolsonaro de praticar ‘rachadinha’ | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A acusação está sendo avaliada pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo o UOL. Juliana enviou ao MPF extratos bancários, comprovantes de Pix e faturas de cartão de crédito.

O marido de Juliana também era assessor de Joice. Ambos a conheceram em Curitiba. Ao ser eleita deputada, Joice chamou o casal e combinou o esquema, conforme Juliana. No período em que ambos trabalharam para a então deputada, viveram com o dinheiro do salário do marido, de R$ 12 mil.

Em nota ao UOL, Joice negou as acusações. Durante as eleições do ano passado, ela ironizou o presidente Bolsonaro, em virtude de supostas rachadinhas no gabinete dele.

Joice Hasselmann teria cometido assédio moral


Em uma mensagem de WhatsApp enviada ao marido de Juliana, a ex-assessora é chamada de “fdp”, porque não depositara o dinheiro aguardado por Joice.

Juliana disse ainda que foi obrigada a ser candidata a deputada estadual. Faria dobradinha com a parlamentar, que tentaria a reeleição a deputada federal pelo PSDB, partido ao qual estava filiada à época. Mas houve um problema na documentação, e a filiação no PSDB foi negada.

A ex-assessora tem reproduções de conversas que mostram a revolta de Joice. Segundo Juliana, a intenção era usar a candidatura feminina dela para conseguir mais dinheiro do fundo partidário e, com isso, pagar despesas de sua própria campanha à reeleição. “Ela queria me usar de laranja”, disse ao UOL.

A ex-assessora afirma que também recebia ordens para limpar o apartamento de Joice. O marido da ex-parlamentar também mandava mensagens para Juliana “dar um jeito no flat“.

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