Senado aprova projeto de lei que garante ecocardiograma fetal no SUS - PANORAMA DO ALTO

Últimas

CURSO PROFISSIONALIZANTES

 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Senado aprova projeto de lei que garante ecocardiograma fetal no SUS

Instituto do Coração/Reprodução




O Senado Federal aprovou projeto de lei com o objetivo de garantir a realização de ecocardiograma fetal - exame de ultrassom direcionado para a avaliação do coração do feto - e ultrassonografias para gestantes por meio da rede pública de saúde. O PLC 130/2018 agora segue para sanção. O responsável pela proposta é o senador Weverton (PDT-MA), que apresentou o texto ainda em 2016 quando ocupava o cargo de deputado federal.
 
A proposta determina que as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) incluam a realização de ecocardiograma fetal no protocolo do pré-natal. A rede pública também terá que fazer pelo menos dois exames de ultrassonografia transvaginal (usada para o acompanhamento do colo do útero) durante os primeiros quatro meses de gestação. Atualmente, não existem essas obrigatoriedades. Segundo Weverton, o médico solicita esses exames apenas em casos notadamente graves.

“Esses exames são feitos corriqueiramente em todas as gestantes que têm acesso a planos de saúde. No SUS, são indicados apenas para gestantes em que o risco de má-formação cardíaca do bebê é maior. Desse modo, a universalização desses exames a todas as gestantes significará um enorme avanço para a proteção pré e perinatal de todas as nossas crianças”, argumentou o senador.

O texto ainda obriga o médico responsável a encaminhar a gestante para a realização dos tratamentos adequados a fim de "salvaguardar a vida". A nova redação foi sugerida por Weverton durante a sessão. Antes, o texto previa que o médico deveria encaminhar a gestante para o "procedimento necessário" em casos de “risco à viabilidade da gestação”.

A emenda de redação foi construída com a participação dos senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Magno Malta (PL-ES), Alan Rick (União-AC) e Damares Alves (Republicanos-DF).

Ao relatar o projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apontou que a medida “possibilitará maior acesso ao diagnóstico e tratamento, inclusive na fase intrauterina, de cardiopatias congênitas, bem como na prevenção da prematuridade e de abortamentos espontâneos”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores.