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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Baderneiros presos na Alesp levados para audiência de custódia

Três foram presos por depredação do patrimônio público e agressão a policiais

O grupo passou a noite no 27° DP de Campo Belo e foi levado ao Fórum Criminal da Barra Funda (SP) no final da manhã desta quinta-feira (7) (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


Os quatro baderneiros envolvidos em confusão durante protesto contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na noite desta quarta-feira (6), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) foram encaminhadas para audiência de custódia. O grupo passou a noite no 27° Distrito Policial (DP) de Campo Belo, zona sul paulistana, e foi levado ao Fórum Criminal da Barra Funda (SP) no final da manhã desta quinta-feira (7).

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, três homens e uma mulher foram presos em flagrante por policiais militares sob a acusação de quebrarem móveis na Alesp e agredirem policiais. Eles foram autuados por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência.

A advogada Raquel Brito, que acompanha o caso, classificou a prisão como “injusta” e afirmou que houve ilegalidades na condução das pessoas. Ela diz ter confiança de que todos serão liberados na audiência de custódia. Um grupo de manifestantes passou a noite em vigília em frente ao 27º DP.

Privatização

A Alesp aprovou nessa quarta-feira (6), o Projeto de Lei que autoriza o governo estadual a vender o controle da Sabesp. Foram 62 votos favoráveis e um contrário de um total de 94 votos. Todos os deputados de oposição se retiraram do plenário e não participaram da votação.

A sessão foi marcada por protestos de trabalhadores da companhia e organizações da sociedade civil que são contrários à privatização da empresa. A votação chegou a ser suspensa, e a galeria do plenário foi esvaziada. De acordo com a assessoria de comunicação da Alesp, isso ocorreu “após uma parte dos manifestantes comprometer a segurança e entrar em confronto com a Polícia Militar”. A discussão da proposta foi retomada em seguida.

Manifestantes contrários à privatização fizeram uma vigília em frente ao 27ª DP para protestar contra a prisão do grupo. (Com ABr)
Diário do Poder

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