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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Bolsa caiu por Lula e Prates tentarem tratorar acionista da Vale e Petrobras

Falas dos presidentes da República e da Petrobras afetam investimentos e autonomia de empresas no Brasil

Sede da Bolsa de Valores, em São Paulo. Foto: Rovena Rosa/ABr


A queda de 1,16% do Ibovespa, ontem (28), foi reflexo direto dos ataques à autonomia da Vale e da Petrobras, feitos pelos presidentes da República, Lula (PT), e da Petrobras, Jean Paul Prates.

O efeito negativo no índice do desempenho das ações na bolsa B3 é uma demonstração de que investidores estão atentos e não aceitam mais a visão estatizadora que o governo petista tem do funcionamento das empresas no Brasil.

O recado foi de que acionistas da Vale e da Petrobras não aceitarão o projeto governista de manter empresas, públicas ou não, rendidas aos seus interesses, enquanto Lula e Prates tentam tratorar investidores.


Ontem, Lula renovou ataques à Vale, que resiste a pressões do petista, desde o ano passado, para escolher, de forma autônoma, a sucessão no comando da companhia privatizada há quase 27 anos, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, o “FHC” (PSDB).

“[A Vale] não pode pensar que é dona do Brasil. […] As empresas brasileiras precisam estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo brasileiro”, disse Lula, provocando a queda de 1,1% das ações da Vale.

A indicação de Prates de reduzir dividendos aos acionistas, em um plano de investimento da Petrobras, também ontem, causaram a desvalorização de 5% das ações da Petrobras.

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