Os chamados “chapões” se tornam desnecessários ou perdem importância e os partidos pequenos voltam a ser melhor opção.
Em Mossoró, o União Brasil do prefeito Allyson Bezerra havia acertado com 14 vereadores, apostando que elegeria até 10. Com a mudança de regra, essa possibilidade fica prejudicada. Os vereadores de menos de 2 mil votos serviriam apenas de “esteiras”, sem chance de eleição.
Isso ocorreu em 2020, quando seis vereadores disputaram pelo Progressistas, com ajuda de “esteiras”, e apenas três conseguiram renovar o mandato (Zé Peixeiro, Ricardo de Dodoca e Francisco Carlos).
Já candidatos de partidos alternativos, sem concorrência de vereadores matriculados, conseguiram se eleger com menos de mil votos, como foram os casos de Edson Carlos (Cidadania), 924 votos; Paulo Igo (SD), 929 votos; e Omar Nogueira (Patriota), 964 votos.
Temos, sem dúvida, um novo cenário na disputa proporcional, que pode impactar a eleição majoritária.
CMM
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