O total desviado foi de R$ 310 mil, conforme divulgou a Folha de S.Paulo nesta quinta-feira, 29.
Netto é bolsista e coordenador do programa. Ele fez as viagens ao longo de dois anos acompanhado da esposa, Lorena Covem Martins, que também é bolsista do projeto coordenado pelo marido.
Com o dinheiro proveniente de um contrato com o Ministério da Saúde, atualmente chefiado pela ex-presidente da Fiocruz, a socióloga Nísia Trindade, o casal de pesquisadores esteve três vezes em Coimbra, em Portugal; uma vez em Paris, na França; e outra no Estado do Colorado, nos EUA.
Equanto Netto recebeu milhares, outros tiveram valores mínimos
Enquanto Netto recebeu R$ 310 mil, a segunda colocada no ranking de diárias de viagens ficou com R$ 51,4 mil, menos de um sexto do obtido pelo coordenador do programa.
O pesquisador que menos recebeu foi contemplado com apenas R$ 176.
Lorena, esposa de Netto, ficou em quinto lugar no ranking, com um total de R$ 31 mil em diárias de viagens.
Fora Netto, apenas cinco pessoas foram contempladas com subsídios superiores a R$ 10 mil por mês, sendo o mais alto de R$ 12 mil.
Ao todo, 845 integrantes do projeto de fortalecimento da saúde indígena receberam diárias.
Revista Oeste
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