O desembargador Julio Jacob Junior pediu vista do caso nesta quarta-feira (3), deixando a definição do julgamento para a sessão da terça-feira (9).
Na sessão, o desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz adiantou o voto dele e também seguiu o voto do relator e de Cláudia.
O relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, votou contra a cassação. Já o desembargador José Rodrigo Sade, que assumiu a cadeira em março deste ano após indicação do presidente Lula (PT), votou a favor da cassação.
Com o voto de Cláudia, o placar do julgamento está em 2 votos pela absolvição de Moro, contra 1 voto pela condenação e cassação do parlamentar.
Se o voto de Hernandes Denz se concretizar, o placar fica em 3 votos pela absolvição do parlamentar, e apenas um contra. Ainda faltam quatro juízes votarem.
Ainda faltam voltar:
Desembargador Julio Jacob Junior;
Desembargador Anderson Ricardo Fogaça;
Desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz;
Desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.
Acusação contra Moro
O tribunal julga duas ações nas quais o PT, o PL e o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econômico pela suposta realização de gastos irregulares no período de pré-campanha, nas eleições de 2022.
No final de 2021, Moro estava filiado ao Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República.
De acordo com a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo União Brasil.
Diário do Poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de inteira responsabilidade de seus autores.