Deputado federal Guilherme Boulos (E), e deputado federal André Janones (D). (Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados). |
A decisão de Boulos é considerada absurda tendo em vista as provas abundantes contra Janones. Entre as provas há gravação da fala de Janones durante reunião com os assessores na qual ele se queixa das despesas e comunica que irá reter parte dos salários deles para repor o dinheiro que diz ter gasto durante a campanha eleitoral.
Os deputados federais Alexandre Leite (União-SP) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) pediram mais tempo para analisar o caso.
A acusação contra Janones foi baseada em denúncia de dois ex-assessores, incluindo provas de que o deputado determinou que devolvessem parte de seus salários.
A Polícia Federal (PF) investiga o caso envolvendo o aliado do governo Lula, mas não se tem notícia do seu desdobramento.
Em seu relatório, Boulos afirmou que não há justa causa para o processo, pois os fatos apresentados ocorreram “antes de Janones se tornar deputado federal.”
“Aqui não entramos no mérito se o deputado André Janones cometeu ou não crime. O relatório entra na formalidade técnica da existência ou não de jurisprudência, se a prática ocorreu antes do mandato. E nós temos precedentes. Não pode haver dois pesos e duas medidas”, declarou.
Diário do Poder
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