Manifestantes voltam às ruas neste domingo em ato que pede impeachment de Lula e Moraes

Manifestação está prevista para iniciar às 14h, na Avenida Paulista.

Foto: reprodução

Neste domingo (9), um grupo denominado Movimento Liberdade realizará uma manifestação na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), às 14h, para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Guilherme Sampaio, idealizador, organizador e financiador do evento, explicou que o Movimento Liberdade foi registrado no ano passado pelo Space Liberdade, um canal no Twitter/X criado por Keven Oliveira e Samantha Pozzer. “Quando iniciamos a organização da manifestação, eles cederam o nome”, afirmou Sampaio à Folha de São Paulo.

Além de Sampaio, Oliveira e Samantha, a organização do ato conta com Marco Antônio Costa, ex-jornalista da Jovem Pan. No Twitter/X, eles explicaram que a manifestação é uma resposta à condução das políticas do governo federal. “A tragédia no Rio Grande do Sul indignou a todos, pela incompetência ou má-fé deste governo na gestão de crises locais. O Brasil chegou à conclusão de que só o povo pode salvar o povo e este será o mote da manifestação pela Liberdade”, escreveram.

Os organizadores pedem também o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e doações para o Rio Grande do Sul. Eles estabeleceram diretrizes claras para o protesto, proibindo cartazes e pautas que ofendam a honra e dignidade de pessoas, que desejem o fim de instituições, preguem golpe de estado ou intervenção militar, e que estimulem soluções ilícitas e violentas.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) confirmou presença no evento. “Assim como em todas as manifestações pela liberdade, estarei presente, ainda que não tenha nada a ver com a organização”, declarou. O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) também deve comparecer, e outros parlamentares, como Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE), estão tentando ajustar suas agendas para participar, conforme informou a Folha de São Paulo.

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