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terça-feira, 20 de agosto de 2024

PT e sindicalistas vão se espalhando pela Petrobras

Desde que Magda Chambriard assumiu a estatal, foram realizadas trocas em 17 gerências-executivas, último degrau técnico na hierarquia

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


A Petrobras realizou trocas em 17 gerências-executivas, último degrau técnico na hierarquia da estatal, desde que Magda Chambriard, apadrinhada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, assumiu o comando da petroleira, dando ainda mais espaço ao Partido dos Trabalhadores e a sindicatos, registrou a Folha de S.Paulo.

Ao todo, três pessoas ligadas à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e uma ao PT assumiram cargos logo abaixo da diretoria na nova gestão. As demais foram ocupadas por funcionários de carreira da estatal.

Egressos do Ineep, instituto criado pela FUP para fomentar pesquisas sobre o setor, William Nozaki e Rodrigo Leão assumiram cargos na diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade. Eduardo Costa Pinto, por sua vez, ocupou a gerência-executiva de Exploração e Produção da petroleira.

Antes da chegada de Magda, Costa Pinto exercia o cargo de assessor da presidência da Petrobras e Leão era presidente de subsidiária. Já Nozaki foi assessor de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
PT emplaca mais um na Petrobras

O PT, de Lula e Gleisi Hoffmann, também colocou um integrante em uma gerência-executiva da estatal.

Trata-se de Wellington Cesar Silva, ex-assessor jurídico da Casa Civil.

Ele assumiu recentemente a advocacia-geral da Petrobras.

Leia mais: O “desafio zero” de Magda Chambriard
A Petrobras está ‘dilmando’

Como mostramos, Magda Chambriard nomeou, em agosto, Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete da ex-presidente Dilma Rousseff, como seu assessor especial em Brasília.

Ele trabalhou com Dilma ainda no Ministério de Minas e Energia e só deixou o governo com o impeachment da petista, em 2016.

Já a presidente da estatal ocupou o cargo de diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre 2012 e 2016.

O que diz a estatal?

Em nota, a Petrobras afirmou que “a formação de equipes, com eventuais trocas de gestores, faz parte da dinâmica do processo de gestão de pessoas”.

“Os indicados passaram por uma série de análises de cumprimento dos requisitos de integridade e de capacidade de gestão, como conhecimento na área de atuação pretendida, experiência em liderança e desempenho em funções anteriores”, acrescentou.

O Antagonista

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