De um lado, a PF aponta Bolsonaro como figura central de um esquema criminoso, atuando direta e efetivamente. Do outro, seus aliados destacam inconsistências e contradições que, ao contrário, servem para caracterizá-lo como um decisivo obstáculo para a trama golpista. Essa narrativa parte da percepção de que haveria reiterada resistência dele a ações de força ou inconstitucionais, apesar de sofrer forte pressão.
Entre as duas versões sobre mesma investigação, sobressaem ainda dúvidas sobre o nível de participação de Bolsonaro nas diferentes etapas do planejamento da suposta tentativa de golpe, considera pela PF como importante. O ex-presidente só admite ter participado de discussões de eventual decretação de estado de sítio.
A PF concluiu que o ex-presidente “planejou, dirigiu e liderou” ações com "plena consciência" para consumar o golpe de Estado, frustrado pela negativa do dos comandantes do Exército e da Aeronáutica em apoiá-lo. O relatório teve o seu sigilo tirado e foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (26).
Gazeta do Povo
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