Prefeito de Maricá Washington Quaquá solidarizou-se com família Brazão (Foto: Reprodução X) |
As demonstrações de “dor no coração, muita consideração e solidariedade” foram expostas pelo prefeito petista ao receber a esposa e filhos do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão. Junto com a foto, Quaquá fez a defesa de não haver “sequer uma prova” no processo contra Domingos e seu irmão deputado federal, Chiquinho. E teve como reações as críticas da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e da irmã de Marielle, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo de Lula (PT).
“Eu podia me calar e não me expor para defender alguém que já foi condenado pela mídia. Mas não posso fazer isso! Não sou um rato que se esconde no esgoto para fugir da luz. Eu tenho honra e não vou trocar a verdade por medo de prejuízos de imagem!”, disse Quaquá, em publicação que evoca o cristianismo e o marxismo para defender o que defende ser verdade.
Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão é acusado de mandar matar Marielle Franco. (Foto: Reprodução/redes sociais). |
“Eu não vou assistir à dor desta família que vê dois entes queridos apodrecerem numa cadeia desumana, enquanto os assassinos confessos armam uma delação para reduzir a pena e viver numa boa, numa cadeia boutique. A verdade tem que ser defendida, até mesmo em honra à memória da Marielle!”, disse o prefeito petista.
Reações
A ministra Anielle Franco reagiu nas redes afirmando que vai protocolar processo na comissão de ética do PT contra o prefeito Quaquá, citado como “dirigente que se utiliza desse caso de maneira repugnante e que é contra a postura do próprio governo e do partido”.
“Inacreditável, depois de tudo que a gente passou, ver pessoas se aproveitarem e usarem o nome da minha irmã sem qualquer responsabilidade. Minha família e a de Anderson ainda choram todos os dias pelas nossas perdas e lutamos duramente pra que a justiça começasse a ser feita. […] Tirem o nome da minha irmã da boca de vocês!”, reagiu a irmão de Marielle.
A presidente nacional do PT também foi às redes reafirmar que os irmãos Brazão respondem a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de serem os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.
“Encontram-se presos, conforme a lei, aguardando julgamento, instruído por investigações criteriosas da Polícia Federal que embasaram a denúncia e a abertura da ação penal por unanimidade dos ministros. O PT luta desde o primeiro momento para que a Justiça seja feita por Marielle e Anderson, com punição para todos os criminosos, e repudia as manifestações de caráter exclusivamente pessoal do prefeito Washington Quaquá sobre os réus e o processo”, escreveu Gleisi, sem mencionar punir ou expulsar o prefeito do PT.
A ministra Anielle Franco reagiu nas redes afirmando que vai protocolar processo na comissão de ética do PT contra o prefeito Quaquá, citado como “dirigente que se utiliza desse caso de maneira repugnante e que é contra a postura do próprio governo e do partido”.
“Inacreditável, depois de tudo que a gente passou, ver pessoas se aproveitarem e usarem o nome da minha irmã sem qualquer responsabilidade. Minha família e a de Anderson ainda choram todos os dias pelas nossas perdas e lutamos duramente pra que a justiça começasse a ser feita. […] Tirem o nome da minha irmã da boca de vocês!”, reagiu a irmão de Marielle.
A presidente nacional do PT também foi às redes reafirmar que os irmãos Brazão respondem a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de serem os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.
“Encontram-se presos, conforme a lei, aguardando julgamento, instruído por investigações criteriosas da Polícia Federal que embasaram a denúncia e a abertura da ação penal por unanimidade dos ministros. O PT luta desde o primeiro momento para que a Justiça seja feita por Marielle e Anderson, com punição para todos os criminosos, e repudia as manifestações de caráter exclusivamente pessoal do prefeito Washington Quaquá sobre os réus e o processo”, escreveu Gleisi, sem mencionar punir ou expulsar o prefeito do PT.
E a verdade, a realidade é que usaram a família Brazão de bucha de canhão para ocultar, inclusive, o fato de que o assassino brutal esteve um dia depois no condomínio onde moram Bolsonaro e seu filho. Isso foi deixado de lado pela investigação!
— Washington Quaqua Oficial (@Quaqua13_) January 9, 2025
Diário do Poder
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